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Última Atulização: 14 set. 2016 | Autor:
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Febre Maculosa: entenda a doença e previna-se

Febre Maculosa: entenda a doença e previna-se

O tempo seco propicia a proliferação de carrapatos, uma vez que eles estão em atividade mais intensa neste período do ano. O carrapato-estrela, por exemplo, que se hospeda em cães, cavalos, aves e capivaras, transmite a doença denominada Febre Maculosa, que, se não tratada rapidamente, pode levar à morte. Por isso, é de grande importância que, nesta época do ano, as pessoas evitem o contato com vegetação que possua hospedeiros do carrapato.

A Febre Maculosa se manifesta repentinamente acompanhada de vários sintomas, como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos. Possui ciclo de incubação que dura de cinco a dez dias, até se manifestar. Um dos grandes problemas é o fato de que os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças, como a dengue.

Febre Maculosa em Belo Horizonte

Recentemente, Belo Horizonte perdeu uma criança de 10 anos, vítima de Febre Maculosa. De acordo com os principais sites de notícias da capital (Estado de Minas, Jornal O Tempo e Portal HD), o garoto faleceu alguns dias depois de visitar o Parque Ecológico da Pampulha. Exames confirmaram que o menino veio a óbito devido à picada do carrapato-estrela.

Diante do ocorrido, o prefeito Marcio Lacerda evidenciou que “é muito importante que as pessoas evitem o contato com a vegetação nesse momento que é onde ocorre então a passagem do carrapato da vegetação para o corpo das pessoas”. A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte também se pronunciou, dizendo que “ações preventivas, no sentido de evitar a incidência de carrapatos no Parque Ecológico da Pampulha, área de conservação ambiental, localizada na Avenida Otacílio Negrão de Lima, são realizadas periodicamente”.

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Prevenção

Uma vez que ainda não existe vacina contra a Febre Maculosa, as dicas para os belo-horizontinos são:

– Usar roupas claras quando estiver em áreas verdes;

– Verificar sempre se tem algum carrapato grudado na pele;

– Colocar a barra da calça dentro das meias e/ou usar calçados de cano alto;

– Evitar sentar ou deitar diretamente em gramados ao fazer piqueniques, por exemplo;

– E, principalmente, evitar vegetações nas quais se encontrem hospedeiros do carrapato em períodos de seca.

Tratamento

Felizmente, a doença tem cura, mas desde que o tratamento com antibióticos seja feito já nos primeiros três dias após a contaminação. Caso contrário, o índice de morte chega a 80%, já que a doença compromete o sistema nervoso central, rins e pulmões.

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